ABSTRACT
The production capacity of green and dry mass of the entire plant, efficiency of N conversion, apparent N recovery and the chemical composition of cultivar Mulato II was evaluated under a system of cuts and nitrogen doses. The assay, conducted in the municipality of Goiânia, GO, Brazil, had a totally randomized 2 x 4 factorial design (2 height cuts, 0.40 and 0.50 m and 4 nitrogen doses), with three replications and subdivided subplots. Treatments comprised four N doses (0, 50, 100 and 150 kgha-1 N, with urea as nitrogen source). There was no significant interaction (p>0.05) between N doses and cut heights for the variables productivity of green (PGM) and dry (PDM) mass, nitrogen use efficiency (NUE) and apparent N recovery (ANR), which were neither affected (p<0.05) by N doses nor by evaluated cut heights. Average productivity reached 59,450 kgha-1 (PGV) and 10,367 kgha-1 (PDM) and it was produced an average of 19.62 kg of DM per kg of N, with a mean 56.00% recovery. N doses and cut heights did not affect (p>0.05) DM rates of the plant, whilst mean dry matter rate was 17.49%. CP rates were affected (p<0.05) by N doses (0, 50, 100 and 150 kgha-1) and cut heights (0.40 and 0.50 m) and by the interaction of these factors. CP rates of the entire plant hybrid Brachiaria cv. Mulato II increased (p<0.05) due to N doses through an increasing linear relationship. Since there was a significant effect (p<0.05) with regard to cut height and CP rates decreased with height increase. NDF rates were significantly influenced by N doses (p<0.05) and by cut heights (p<0.05), with significance for the interaction (p<0.05) of over 100 kgha-1 N doses only. No significant interaction (p>0.05) occurred in ADF rates among the variables analyzed. ADF contents were influenced by N supply (p<0.05) with decreasing quadratic regression as N doses increased.
O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar o potencial produtivo de massa verde e seca da planta inteira, a eficiência de conversão do N, a recuperação aparente do N, bem como a composição bromatológica do cultivar Mulato II, sob regime de cortes e submetido a doses de nitrogênio, no município de Goiânia, GO, Brasil. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2 X 4 (2 alturas de corte (0,40 e 0,50 m) X 4 doses de nitrogênio) com três repetições e parcelas subdivididas. Os tratamentos foram constituídos por quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kgha-1 de N) (sendo a fonte ureia). Não ocorreu interação significativa (p>0,05) entre doses de N e alturas de corte para as variáveis produtividades de massa verde (PMV) e massa seca (PMS), eficiência de conversão aparente de nitrogênio (ECAN) e recuperação aparente de nitrogênio (RAN), que não foram influenciadas (p<0,05) pelas doses de N, nem em função das alturas de corte avaliadas. A média de produtividade encontrada foi de 59.450 kgha-1 (PMV) e 10.367 kgha-1 (PMS), produzindo em média 19,62 kg de MS para cada kg de N aplicado, com uma recuperação média de 56,00%. As doses de N aplicadas e as alturas de corte não influenciaram (p>0,05) os teores de MS da planta. A média do teor de matéria seca encontrada foi de 17,49%. Os teores de PB foram influenciados (p<0,05) pelas doses de N (0, 50, 100 e 150 kgha-1) e alturas de corte (0,40 e 0,50 m) bem como a interação desses fatores. Os teores de proteína bruta (PB) da planta inteira Brachiaria híbrida cv. Mulato II aumentaram (p<0,05) em função das doses de N, apresentando uma relação linear crescente. Quanto à altura de corte, ocorreu também efeito significativo (p<0,05), evidenciando que os teores de PB diminuíram com o aumento da altura. Os teores de FDN foram influenciados significativamente pelas doses de N (p<0,05) e pelas alturas de corte (p<0,05), apresentando significância para a interação (p<0,05) apenas nas doses acima de 100 kgha-1 de N. Para os teores de FDA não houve interação significativa (p>0,05) entre as variáveis analisadas. O conteúdo de FDA foi influenciado pelo fornecimento de N (p<0,05), apresentando regressão quadrática decrescente com o aumento das doses de N.